segunda-feira, 26 de julho de 2010

É mesmo amor mesmo que mude..

Estava eu cá refletindo sobre as pessoas que passam por nossas vidas e dos sentimentos que são tão transitórios..
Lembrei de uma música que adorava escutar voltando da faculdade, naqueles primeiros semestres de fascínio e deslumbre, do Bidê ou Balde que me fazia sentir que eu estava em um conto de fadas...
Lembrei de quando deitada na minha cama, aninhada em conchinha, agarrada a um bichinho de pelúcia, chupando o mindinho até ele ficar murchinho ficava pensando no meu príncipe encantado, em um namoro, em um casamento, prováveis filhos, vida a dois, três e quem sabe quatro mais um cachorro Pantufa. Fecho os olhos e lembro daquela guria que chorava ouvindo Roupa Nova, vendo E.T, Dumbo e tantos filmes panquecas que existem. Ah, e tiveram os livros A Marca de uma lágrima, A droga da Obediencia, A Droga do Amor, Séries Vaga-Lume, O mundo perdido do beleléu (o primeiro e inesquecível) pelos quais me apaixonei pelos galãs, quis ser a moçinha, inventei meu mundo a parte...
Teve O Caçados de Pipas no qual chorei um rio lendo o livro e no filme tive que esperar mais de dez minutos para poder me recuperar dos soluços, lágrimas e cara vermelha...o filme que mais chorei, mais me emocionei e que lembro muito bem da sensação quando os letreiros começaram a subir...
Marley e eu que nao aguentei terminar o livro depois de ter visto o filme. Aliás, contei o final do filme pra toda minha familia e eles queriam ter assistido, mas eu me adiantei..falei demais..
E lembrei de muitas cenas daquela garotinha com medo de tomar banho no primeiro dia na casa nova porque levou um choque aos 4 anos em um hotel de trânsito do Exército (foi por pouco...)..
E lembrei de certas coisas que duraram o tempo certo para me fazer feliz.....

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