sábado, 25 de fevereiro de 2012

Filmes que vi por aí....

Eu esqueci que ia falar sobre alguns filmes que assisti no começo do ano, mas fiquei louca pra contar pra vocês que eu tinha conseguido ler um livro que estava entre os meus mais queridos desde o inicio do ano passado..mas enfim, vamos lá?

Bom, quando meu cunhado disse que o filme era tenso e bom decidi: Preciso ver e logo. O nome: Confiar. Não é um filme muito falado, comentado, mas a história é sensacional. Fala sobre a relação de confiança entre uma família, comportamentos de adolescentes. Os pais sabem de tudo um do outro, melhor, acham que sabem. Quando a filha adolescente ganha seu primeiro laptop dos pais aos 13 anos, eles acham que podem confiar na internet e no seu comportamento. Infelizmente, enganaram-se. A guria conhece um cara por um chat e se apaixona por ele. Acaba sendo estuprada. Então o rolo familiar está armado.
Gostei do filme porque ele me levou para o outro lado da estória, afinal achei que ia ser tenso na busca pelo cara que enganou a menina, mas não. Mostrou-me o lado familiar, o rompimento da confiança, discussões, brigas, ressentimentos e culpabilidade entre pai e mãe. Um ótimo enredo que eu assino embaixo.

O enredo por trás do tema confiança, sugerido pelo título do filme, trata dos perigos oferecidos por pessoas que se conhecem na internet. Annie (Liana Liberato) já é uma adolescente e seu bom comportamento levou seus pais, Will e Lynn, a aceitarem a ideia de presenteá-la com um computador. 

Amizades virtuais surgem e os personagens de Clive Owen e Catherine Keener continuam atentos às descobertas da filha. Inclusive, conversam sobre o assunto e veem as fotos de Charlie, um garoto de 16 anos com quem Annie passou a conversar. 

No entanto, o ponto alto de Confiar, dirigido por David Schwimmer (famoso pelo personagem Ross no seriado Friends), se baseia no que Annie faz sem que seus pais tomem conhecimento. Ela se encontra com Charlie e o que acontece neste dia muda a vida da garota e de sua família definitivamente.

Outro filme que vi foi Precisamos falar sobre o Kevin baseado no best seller de Lionel Shriver. Bem, ao meu ver um bom filme mas que deixou a desejar em vários aspectos. É um filme para ser visto pelas pessoas que leram o livro porque senão você acaba viajando em algumas partes e sem entender em muitas e esperando compreender o que está acontecendo. Amei a atuação do Kevin pequeno, o gurizinho foi sensacional!!! Infelizmente não consegui pegar o nome do ator, mas dou meus parabéns a ele!!!!!
Eva nunca desejou ser mãe e sofre por não levar nenhum jeito enquanto tenta criar o seu filho que apenas deseja sua atenção. Para Kevin o pai é um baita paspalho e para a mãe um guri sem escrúpulos. Não li o livro AINDA mas estou louca para lê-lo pois dizem que é totalmente perfeito e não foi o que a adaptação me mostrou. Dou umas três estrelas no máximo a ele....saí decepcionada do cinema, de verdade. O que vocês acharam?
Eva Katchadourian na verdade nunca quis ser mãe - muito menos a mãe de um garoto que matou sete de seus colegas de escola, uma professora queridíssima, e um servente de uma escola dos subúrbios classe A de Nova York. Para falar de Kevin, 16 anos, autor desta chacina, preso em uma casa de correção de menores, a escritora Lionel Shriver arquitetou um thriller psicanalítico onde não se indaga quem matou. A trama se desenvolve por meio de cartas nas quais a mãe do assassino escreve ao pai ausente. Nelas, procura analisar os motivos da tragédia que destruiu sua vida e a de sua família.

Dois anos depois do crime, ela visita o filho regularmente. Aterrorizada por suas lembranças, Eva faz um balanço de sua trajetória onde analisa casamento, carreira, família, maternidade e o papel do pai. Assim, constrói uma meditação sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influencia e responsabilidade na criação de um pequeno monstro.

Ao relembrar o passado, reexamina desde o seu medo de ter um filho ao parto do bebê indócil que assustava as baby-sitters. Mostra o garoto maquiavélico que dividia para conquistar. Exibe o adolescente que deixava provas de péssima índole. "Precisamos falar sobre o Kevin" cria polêmicas ao analisar as sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série ou pitboys. Estimula discussões sobre culpa e empatia, retribuição e perdão nas relações familiares, e nos leva a debater uma questão tenebrosa: poderíamos odiar nossos filhos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom que você passou por aqui!!! Deixe seu recadinho!beijos