quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O velho e o Mar

Livro perfeito do Ernest Hemingway. Escrito em 1951m foi seu ultimo romance publicado em vida.

Já havia lido " Por quem os Sinos Dobram"  e fiquei absurdamente apaixonada pela maneira com que ele escreve e descreve todas as cenas. Uma forma emocionante de ver a vida, contar histórias e repassar grandes lições de vida. Sou fã número 1 dele e pretendo ler todos os seus livros.

Apesar de ser um livro de poucas páginas (126), torna-se uma leitura bem lenta e calma por causa da maneira como é narrada. Levei 1 semana p terminar sendo que muitas vezes leio essas mesmas quantidades de páginas em um unico dia. A abordagem é intensa então deve-se ler com total calma e estar preparada para sofrer um pouquinho.

Santiago é um velho pescador que vive sozinho nas ilhas de Havana, Cuba. Tem como unico amigo "o garoto" que o trata como avô e tem um respeito absurdo pelo velho e uma tremenda compaixão. Por causa de sua má sorte no mar, o vovô não conseguia um peixe a mais de 84 dias, o menino foi afastado pelos pais da embracação dele pois julgavam que o mesmo azar iria passar pro aprendiz. Mesmo assim, ao entardecer e sempre que as embarcações voltavam o menino estava a sua espera para lhe dar o que comer e bater um papo e mostrar que confiava muito no velho.

Santiago sai pra pescar em uma direção muito diferente dos outros pescadores e consegue pescar um baixa de um imenso peixe. Entretanto, a luta é ferrenha e ocorre durante 3 dias e 2 noites. O velho ganha e em todos esses dias ele demosntra um respeito enorme por seu "irmão peixe" e até fica com pena de ter que matá-lo. E depois que elemata eu respirei aliviada "ufi, terminou" mas que nada!!! O sofrimento é maior até a chegada na ilha e bem, o final só lendo..se foi feliz ou infeliz...

Enfim, deu muito no que pensar! Vale a pena mudar a leitura e ler esses clássicos!!!



Sinopse

Depois de passar quase três meses sem fisgar um peixe, escarnecido pelos colegas de profissão, o velho Santiago enfrenta o alto-mar, sozinho, em seu pequeno barco. Quer provar aos outros e a si mesmo que ainda é um bom pescador. É em completa solidão que ele travará uma luta de três dias com um peixe imenso, um animal quase mitológico, que lembra um ancestral literário, a baleia Moby Dick. À medida que o combate se desenvolve, o leitor vai embarcando no monólogo interior de Santiago, em suas dúvidas, sua angústia, sentindo os músculos retesados, a boca salgada e com gosto de carne crua, as mãos úmidas de sangue. Por fim o peixe se dobra à força do pescador. Mas a vitória não será completa - surgem os tubarões...
Escrito num estilo ágil e nervoso, máxima depuração da prosa jornalística do autor, o livro explora os limites da capacidade humana diante de uma natureza voraz, onde todos os elementos estão permanentemente em luta, numa autodevoração sem fim.

Um comentário:

  1. Aiii Ca, me deixaste com água na boca agora... Vi esse livro em promoção na Fnac e não comprei, pois não sabia se era bom...
    Agora me arrependi de não ter comprado. :s
    Bjss!!

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