Estava relendo algumas velhas postagens e me dei conta: Meu Deus, eu não fiz o que eu tinha colocado como meta em 2014: ajudar o próximo.
O natal veio com as cartas do papai noel, que nao consegui buscar nos correios, o carnaval já passou e eu não pensei ainda em como posso ajudar.
Eu fiquei pensando se nao ajudo melhor escrevendo. Escrevendo pra mim, escrevendo para vocês. Escrevendo palavras aleatórias, sem sentido, soltas, perdidas.
Frases bem construidas ajudariam?
Te dizer serenamente que tudo o que você está sentindo nesse momento vai passar hora ou outra?
Que aquela ansiedade nas noites de insonia vão sumir com o toque das minhas palavras, com a sua leitura desajeitada e rápida querendo apenas encontrar a parte do "não vai mais doer, eu prometo".
Dizer que ligar ou não procurar quem você ainda quer encontrar vai te fortalecer e te fazer ser a criatura mais centrada porque você conseguiu esquecer e ignorar, tocar a ficha, viver.
Não, eu não vou fazer isso.
Porque se você ainda precisa procurar,
Se o que todo mundo te diz te parece tão banal,
Então....
Liga quantas vezes você quiser,
Viva sua insonia,
Viva sua dor entocada em casa,
Vá pra cama com desconhecidos pra amenizar a sua dor,
Perceba que talvez esse nao seja o caminho, que talvez te faça doer mais, mas tente...
E sofra o quanto você achar que deve...
Vá lá. passe noites perdida entre lembranças...
Dias que nao irão voltar,
Telefonemas que não serão atendidos...
Se irrite com tudo isso
E passe a se odiar..
Se odeie..
E então...
Recomece a viver...
E quanto aquela ajuda, eu vou continuar cá pensando....
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Precisava escrever
Achei que agora adulta eu teria o que não tive. Até tive. Por pouco tempo. Será que aproveitei? Será que um dia eu vou conseguir recuperar?
Da vontade de fugir de si, de se esconder, se isolar. Da vontade de dormir e nunca mais acordar.
Tantos projetos, tantos sonhos.
Cade a minha humanidade? Eu quero ser humana a ponto de ter orgulho de mim. Eu quero poder fazer o bem, dar o melhor, ser melhor.
Eu queria poder escrever tantas outras coisas, tantos outros sentimentos.
Agora, da onde eu estou sentada, escuto o silêncio, as vezes ele me ensurdece e outras me acalma.
Tem dias q sossego e outras que os sonhos me atormentam.
Tão vivos.
Quase consigo tocar.
Quase consigo falar.
As vezes eu gostaria de poder gritar.
Gostaria de ser melhor do que sou hj.
Sem mesquinhes, sem avareza, sem maldade.
Pura.
Pensamentos tranqüilos.
Em alguns momentos eu consigo. Outros eu me debato.
Quem no final das contas não sofre assim?!
Alguns calados, outros gritando;
Muitos apenas passam.
Será que eu não tenho apenas passado?
Cade a minha força, Cade a minha luta?
Cade eu em mim?!
Me estapeio e não consigo parar.
Parar o que?! Se tudo já parou há tanto tempo.
Me julgo má, me julgo terrivelmente.
E os sons que escuto são apenas os meus ecos de dias aparentemente tranqüilos.
Me busco incessantemente.
Alguém me acha?
Alguém me encontra nesse bater de gente?
Não são eles que devem me encontrar.
Sou eu a mim.
Não são eles que devem esquecer.
Sou eu a eles.
Não são eles que devem desculpas pelo emaranhado da vida.
Eu me despeço, eu me reencontro.
Todo dia.
O dia todo.
Da vontade de fugir de si, de se esconder, se isolar. Da vontade de dormir e nunca mais acordar.
Tantos projetos, tantos sonhos.
Cade a minha humanidade? Eu quero ser humana a ponto de ter orgulho de mim. Eu quero poder fazer o bem, dar o melhor, ser melhor.
Eu queria poder escrever tantas outras coisas, tantos outros sentimentos.
Agora, da onde eu estou sentada, escuto o silêncio, as vezes ele me ensurdece e outras me acalma.
Tem dias q sossego e outras que os sonhos me atormentam.
Tão vivos.
Quase consigo tocar.
Quase consigo falar.
As vezes eu gostaria de poder gritar.
Gostaria de ser melhor do que sou hj.
Sem mesquinhes, sem avareza, sem maldade.
Pura.
Pensamentos tranqüilos.
Em alguns momentos eu consigo. Outros eu me debato.
Quem no final das contas não sofre assim?!
Alguns calados, outros gritando;
Muitos apenas passam.
Será que eu não tenho apenas passado?
Cade a minha força, Cade a minha luta?
Cade eu em mim?!
Me estapeio e não consigo parar.
Parar o que?! Se tudo já parou há tanto tempo.
Me julgo má, me julgo terrivelmente.
E os sons que escuto são apenas os meus ecos de dias aparentemente tranqüilos.
Me busco incessantemente.
Alguém me acha?
Alguém me encontra nesse bater de gente?
Não são eles que devem me encontrar.
Sou eu a mim.
Não são eles que devem esquecer.
Sou eu a eles.
Não são eles que devem desculpas pelo emaranhado da vida.
Eu me despeço, eu me reencontro.
Todo dia.
O dia todo.
Assinar:
Postagens (Atom)